terça-feira, 2 de agosto de 2011

Sobre a natureza da matéria

Obrigado a Ti!
               
As coisas são também imagens que vês. Podem ser representadas por outros sentidos, como se pegasses um livro em uma câmara escura e o reconhecesses pelo tato. Assim, queremos dizer que o mundo é composto por “imagens densas”, como, por exemplo, acontece com o modo com o qual percebes o corpo com quaisquer dos sentidos. O “peso” das coisas é um caráter da constituição da separação, pois, para separar as coisas, é necessário que estas ocupem espaço tridimensional, e isto tu percebes muito obviamente, através da tua percepção.
Contudo, a percepção não é revelação, isto é, perceber não é conhecer, como diz o Curso em Milagres. Alegria, por exemplo, é uma sensação, que o corpo percebe, mas ele mesmo, por si, sem o atributo da mente, não saberia ao menos distinguir isto. No entanto, a mente, quando está em estado de paz, sabe o que é sentir tranqüilidade, e assim o corpo percebe opções que propõem sentidos convertidos em maneiras tranqüilas de experimentar o mundo. No entanto, podes acreditar também que és: triste, infeliz, mal-amado, vilipendiado, invejado, desprestigiado; ou podes ainda crer que és: alegre, pacífico, bem aventurado, totalmente isento de ataque e outros etc’s deste tipo que são juízos sobre seres o que és. Decerto, caso sintas um estado de quietude, a sensação de paz que isto engendra abençoa até mesmo teu corpo. No entanto, caso apenas te julgues feliz, isto ainda é estar advogando pela mente errada, pois, se fores suficientemente sincero, saberás pela tua própria experiência que muitas vezes estiveste errado quanto ao modo com o qual julgas a ti mesmo.
“Quem é”, então, “o tu que vive neste mundo?” Esta pergunta Jesus faz a ti no UCEM. Não pode ser a ti, já que vives no Reino, e és como Deus te criou. Portanto, enquanto escolhes estar separado, os sentidos que aprecias podem ser julgados, e não serão sinceros, a não ser que os entregue a Expiação. A Expiação traduz as sensações em caráter definitivo e não terás trabalho em julgá-los. O altar ao qual o UCEM se refere precisa estar vazio para que isso ocorra. Tuas mãos vazias também é uma expressão útil para simbolizar isto. Não há mistério nestas coisas. “Não há mistério em se descobrir o que você é, e o que você gosta. Não há mistério em se descobrir o que você é, e o que você faz”, diz sabiamente Chico Science. “Abrir mão” é reparar, mas não sabes, no mundo da percepção, a quê isso exatamente se refere.
Para isso, precisarás de apoio, e já te foi dito que não estás sozinho nisto. O Amor está presente para que colhas seus Bons Frutos, e é para isso que existem os teus irmãos. Todos eles são possibilidades para que testemunhes o “mundo bom” que pedistes, e que está sendo ofertado a ti agora. Qualquer coisa percebida através da visão jamais será como as percebes agora. Isto parece para ti um mistério, mas todas as pessoas já tiveram experiências neste sentido, e todas foram pacíficas e beatíficas, pois este é o caráter da percepção abençoada. No entanto, considera que mesmo a mais abençoada das percepções que tivestes é apenas um vislumbre muito pequeno daquilo que o conhecimento é. O conhecimento é Revelação. E apenas isso é a tua vontade. Tenhas fé nisto, e saberás da natureza da matéria por ti mesmo.

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