quinta-feira, 14 de julho de 2011

Sobre a inocência

Obrigado a Ti!

Os erros que o filho de Deus cometeu nunca existiram. Foram assim percebidos como “cometidos” porque o filho de Deus insanamente os julgou como atraentes para a culpa. Assim, o filho de Deus passou a crer em si mesmo como jamais foi, isto é, culpado. E este passou a ser, também, seu habitual modo de julgar a si mesmo.
                Assustado com tudo isso, passou a encenar tudo que lhe ditava sua mente errada, e se acreditou imerso em diversas ilusões. Julgadas, eram consideradas culposas, então deveriam ser punidas. Assim, surgiu o pecado. E o filho de Deus também acreditou que era um pecador, que merecia as punições, e que era justo apanhar até a morte.
                Deste modo, surgiu a piada do “inferno”, que é soma da culpa, mais o medo, mais o pecado, mais o julgamento e o auto conceito. Disto tudo, se subtrai a noção de amor, e surge o esquecimento, que é o inferno disfarçado. A partir do ponto em que escolheu a “piada”, o filho de Deus se esqueceu de Casa, e saiu por aí, “fumando mil cigarros, bebendo coca-cola”. Eis aqui, novamente, toda tua confusão demonstrada.
                Esses são os obstáculos à inocência, e essa é a história de todos, e de seus regressos. A inocência é o retorno, e os obstáculos entre Ti e ela, filho, és tu quem os interpõem.
                Somos um; eternos e incriados, e para sempre existimos em Deus. Não houve jamais um tempo em que um filho de Deus abandonou o Reino e se separou, emergiu neste mundo de “imagens”, separado de tudo, e se esqueceu do Pai. Isso nunca aconteceu, pois ele jamais perdeu aquilo do qual jamais se separou.  
                Agora, para voltar, basta apenas que ele restaure sua inocência, que é o abster-se de qualquer julgamento. Isso inclui qualquer julgamento que seja, pois não sabes o que és, o que fazes e nem o que queres, e não podes julgar coisa alguma. Isso não pode ser jamais arrogância. Em teu pensamento invertido, parece o contrário, mas arrogância mesmo é acreditares que estás supondo o que ocorre e quereres controlar isto. Assim, intencionas ser, neste mundo, que não é de nosso Pai, tal como se fosses um “Ele”, replicado em tua identidade. Filho, solta a identidade, essa noção que o nome te deu, mas que te faz esquecer, não prestar atenção, e é apenas isso o que realmente te atrapalha. Fazer o contrário disto faz com que evites estar presente apenas pela imersão nas imagens que estão te ocorrendo agora. Isso é inocência. O pensamento dormente é uma expressão adequada, pois o pensamento não está pedindo esmolas de conceitos, quando se está inocente. O símbolo da inocência é a criança. Isso é natural, pois a criança não julga ainda como os adultos, isto é, com esquecimento. Somente por isso a criança é capaz de perdoar facilmente, já que o perdão é o oposto do esquecimento. Eckhart Tolle fala em “brincar com as imagens”. Assim, se é inocente. Mas o filho de Deus não pode jamais confudir inocência com atitudes infantis, pois a criança não está ciente do esquecimento, como tu, também, ainda não estás. Por isso és chamado de criança de Deus, pois ainda és tão inocente como uma criança. No entanto, agora podes ter ciência do Reino, e voltares com amor para a convivência com todos. Por isso mesmo Jesus diz na Bíblia que somente retornará ao Reino aqueles que forem como as criancinhas, e isto é amor puro do sábio nosso irmão mais velho, nosso amigo, Jesus. A inocência te trará de volta facilmente. Basta que saibas que “nada que sofre faz parte de ti.” Creias nisto, e serás puramente inocente. E logo mais estarás em Casa, pois já vos lembrastes Dela. Criança de Deus, meu irmão, esperamos para a festa que ocorrerá no Céu logo, logo, quando de teu retorno.

Amém.

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Um comentário:

  1. Obrigado, meu irmão. Tuas palavras inspiram o amor e a tranquilidade. Retornaremos de onde nunca saímos, e lá, sorriremos de nós mesmos, como Jesus sorri com nossas brincadeiras que levamos demasiadamente sério. Um abraço de amor. Vítor.

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