Em não me entender,
Lancei-me ao caos;
E quis entender todo o caos.
Em não entendê-lo,
Achei-me como ele;
E perdi metade dos dentes.
Ó fruta maldita,
Que jamais saibo ler:
Tomé acredita,
O corpo quer ver.
Perdidos no vulto do tempo,
(Donde vim? Pron’ vou?)
Metade de mim é resposta:
Não sei — Eu Sou.
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