sábado, 1 de outubro de 2011

Pergunta: quem sou eu?

Obrigado a Ti!



Pergunta: quem sou eu?

Essa pergunta responde a si mesma, caso retires dela o pronome “eu”. Apenas “quem sou” é suficiente. Lembre-se que a função de um pronome é substituir algo; e, neste caso, “eu” substitui o “sou”. Claro que não estamos falando em termos gramaticais aqui. Simbolicamente, a pergunta torna-se sem significado na medida em que buscas saber algo sobre o teu “eu”. O teu “eu” não pode ser, ele apenas simula uma presença separada. Assim, à pergunta “quem sou eu” se responde: nada. O “eu” não é nada. Mas Tu És.

Pergunta: quem sou?

És o Filho Santo de Deus dormindo. Quase não se tem o que dizer depois disto. “Despertar” é uma metáfora utilizada pelos iluminados simplesmente por conta do caráter ilusório do mundo, em seu pressuposto de sonho. Assim, estar aqui sem entender Quem És é advogar de alguma maneira pela separação. Não tens que julgar nada, decerto. Portanto, não podes dizer de ti nenhum algo. No momento em que pensas em te adjetivar, ou quando te percebes como um corpo, estás preconizando a separação como um vetor de teu entendimento. Portanto, a maneira mais eficiente de responderes a esta pergunta não será possível aqui. Neste espaço, estamos apenas especulando teorias e formas e palavras que tangenciam um leve supor do que isso pode ser, já que a razão, no forma que o mundo entende esta palavra, não sabe nada sobre o conhecimento. Não podes alcançar a revelação especulando sobre o que és, pois tentarás definir, e a revelação não é definida, ela é dada. Se queres saber o que és, pede a Deus que te revele isto. Ele terá imensa satisfação em fazê-lo.

Obrigado por leres até aqui. És bem vindo aqui. Te amo.
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